CH2=CH2

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Fiz este texto ano passado, em agosto, e para não perdê-lo postarei aqui sem alterações. Além disso, ainda me parece bem atual acrescentando que amadurecer não é tomar as decisões corretas e sim saber lidar com as consequências das decisões tomadas. É bem curto porque eu não cheguei a concluir - a inspiração desaparece às vezes. Acredito que para tudo tem uma solução e aprendi que mesmo tendo mais responsabilidades, ainda posso ser calmo e desestressado, simplesmente deixando de me preocupar com tudo. Enfim, aproveitem.

PS: biólogos e químicos ( e vestibulandos dedicados) entenderão o título.

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E o clichê da vida se mostrou certo mais uma vez: quanto mais o tempo passa, mais e mais tarefas você tem e maiores são suas responsabilidades e comprometimentos. Dúvidas, escolhas, caminhos, oportunidades; tudo amontoado - sem deixar um espaço para respirar - nessa maravilhosa e misteriosa coisa chamada vida. Sufocado nos compromissos e focado nos objetivos - não que isso seja rui
m -, tenho muitas saudades da época em que não havia preocupação. Ignorância é uma benção.

Podem achar que estou reclamando, mas não estou. Dar um jeito na vida e passar a preocupar-se com as coisas que realmente importam é um passo que todos darão na vida. Uns muito cedo, outros muito tarde. Qua
ndo digo todos o que eu realmente quero dizer é quase todos; realmente tem gente que fica distante da realidade por toda a vida - sorte deles.

Evoluir, uma das capacidades mais incrível do ser-Humano. Aprender com os erros e seguir em frente procurando cada vez mais aperfeiçoação. Às vezes esse conceito parece, por causa das ações do homem atualmente, contraditório - mas isso é assunto para outro momento.

Então, em algum momento da vida, precisamos amadurecer e evoluir. Mas o que exatamente é amadurecer? Saber lidar racionalmente com as situações. Ter uma visão mais adulta. Parece simples demais, todos precisamos amadurecer para virarmos homens - e mulheres - dignos de ter um trabalho, uma família. Eu penso diferente, acho que todos temos sim que amadurecer, criar responsabilidades e aprender outro clichê do "certo e errado" - que como já disse textos anteriores, é relativo -, mas acho que nunca se pode deixar que o lado "criança" de cada um morra. Não podemos esquecer o que é diversão. A realidade de grandes empresas mostram que isso está certo. Diversão faz parte do cotidiano de um bom trabalhador criativo, prestativo e mais eficiente.

Mudança

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Ciente de não ter cumprido o primário objetivo, mas convencido de que escrever neste blog traz auto-reflexão não apenas durante o ato como em uma releitura, decidi, hoje, escrever um pequeno texto com um tema mais livre e solto - as ideias podem ficar um pouco embaralhadas, mas acredito que, não apenas passando o olhar pelas palavras e sim lendo refletindo sobre o assunto, é possível a compreensão e envolvimento.


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A capacidade de mudança das pessoas é incrível - e pensar que muitos falam que "as pessoas nunca mudam". 2011 foi um ano fantástico em que reformulei muitas ideias e estilos, recheando a minha personalidade com um conhecimento mais abrangente sobre distintos assuntos. Foi um ano de descobertas, compreensão, superação e principalmente evolução. A pressão dos vestibulares, o final de mais uma etapa da minha vida, maior envolvimento com pessoas; tudo temperado ao grande divertimento que foi meu ano - mesmo passando por momentos muito estressantes, que contornei e aproveitei ao máximo para transformá-los em aprendizagem. Passou rápido, mas, quando paro para pensar em tudo que aconteceu, foi um ano saturado. E as metas traçadas para o ano foram cumpridas: entrei para uma universidade, perdi peso e encontrei uma companheira maravilhosa.

No âmbito intelectual, muita coisa mudou. Com ajuda do LT (Leader Training), aprendi muito e re-aprendi muita coisa que havia esquecido, ganhando mais forças para enfrentar qualquer desafio que me apareceria. Muitos falam que não têm preconceito, mas mesmo assim, no fundo, têm; aprendi a ter empatia pelos outros, entender o seu estilo. Não posso dizer que eliminei completamente o preconceito - o que é muito difícil - a diversificação é necessária para esse dinâmico mundo e aprendi a viver com isso - não simplesmente "tolerar", realmente a viver com isso. Estou mais eclético do que nunca e realmente acredito - de verdade - que podemos tirar proveito de - quase - qualquer coisa, desde que sejamos capazes de procurá-lo.

Ainda fico bem irritado quando vejo pessoas falando mal de outras por causa de um gosto ou hábito ou das pessoas achando que são melhores que as demais ou até mesmo daquelas que chamam terceiros de alienados e mal percebem que, atualmente, nós, seres humanos, estamos alienados - assunto para outro momento.

Minha fé por um mundo melhor foi restaurada, a tendência de cair na prisão da "realidade" que tanto pregam anulada, minha vontade de transformar restabelecida e minha força para realizar aumentada.

A vida é curta demais para nos importarmos com tudo. Todos merecemos felicidade e eu vivo para ser feliz e tentar passar essa felicidade para os outros - motivo pelo qual frequento eventos em outras cidades, por exemplo, "sacrificando" dias, tendo gastos, dores, dormindo menos mas ciente de que estou levando àquelas pessoas diversão e sorrisos. Às vezes pensamos demais e simplesmente esquecemos de sermos felizes. A felicidade pode manifestar-se de várias maneiras e normalmente a forma mais sincera está atrelada e simplicidade de um abraço, de um sorriso, de uma loucura.

As pessoas tem muito medo. Medo do desconhecido, medo do novo, medo do diferente, medo de mudar, medo de tentar, medo de dar errado. Esse medo pode evitar sim erros, mas de certa forma bloqueia a felicidade. Essa preocupação sobre o que os outros estão pensando faz colocarmos uma máscara todos os dias que saímos de casa; se posso ser um pouco mais pessimista, essa máscara já parece estar fundida à pessoa. Vivemos em uma sociedade sem sentimentos e ainda que julgam os que arriscam mostrá-los. Se é pra chorar, chore! Se quer rir, ria! Se está bravo, demonstre! Simplesmente segurar esses sentimentos só vai fazer mal.

Já sorriu para alguém hoje?

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Pretendo continuar escrevendo às vezes aqui - tentando evitar intervalos de cinco meses como da última vez - à medida que eu tenho algo para pensar e gostaria de compartilhar. Eu realmente gostaria de saber o que os outros pensam sobre minhas ideias e contestações, aproveitando ainda mais o assunto para crescer e ampliar horizontes. Para isso, passarei a compartilhar os posts no Facebook. Leia meus textos porque tem interesse; não porque é um amigo. Meus assuntos serão considerados "chatos" por grande parte das pessoas, meu público é restrito. Portanto, não se incomode se não gostar e muito menos sinta-se forçado a continuar lendo.

Obrigado pela atenção,

Guilherme Matsumoto Aquino