Arquivo Neural

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Em um momento de epifania mesclada com a ansiedade de ver os tão desafiadores vestibulares chegando, decidi criar essa nova seção em que escreverei opiniões e impressões sobre tudo relacionado à vida.

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Introduzindo, portanto, minha jornada pelo mundo das minhas ideias, começarei dizendo que acredito que o respeito e a compreensão do outro lado é fundamental para uma convivência construtiva entre as pessoas. Ou seja, mesmo que você tenha uma opinião, cultura ou ideologia diferente dos demais, não significa que você tem o difereito de desrespeitá-los. Proponho, ao contrário, que as pessoas tentem entender umas as outras sem discriminações e hierarquizações de culturas.De forma mais pessoal: me irrita profundamente quando as pessoas não sabem entender as outras ou se colocar no lugar, pelo menos por poucos instantes, para ter uma visão global de uma situação.

O mundo é vasto e heterogêneo. Acabamos de passar os
sete bilhões de humanos; não precisa ser um gênio para perceber que é muita gente! Atrelados ao número de pessoas, encontram-se inúmeras culturas diferentes, religiões, etc. Uma questão que me deparo então é a seguinte: como fazer um mundo igualitário se somos tão diferentes? E até um pensamento mais profundo: As pessoas merecem igualdade? Realmente não há pessoas que merecem mais? Eu realmente acho que devemos tentar, na medida do possível, tornar o mundo mais igualitário possível. Sei que pode parecer egoísmo achar que há uns que merecem mais que outros, mas não é uma realidade?

As pessoas individualmente são surpreendentemente inteligentes. Entretanto, estou cansado de ver o "povo" - nesse contexto, não me refiro a "pobres" e sim ao conjunto de pessoas que formam a sociedade - acéfalo formando esta gigantesca massa de manobra completamente alienada. Ditadura do inconsciente? Talvez. Não sou um gênio ou sábio o suficiente para desfigurar conceitos e mapear a realidade; inclusive, facilmente me perco nos meus próprios conceitos: será que apesar do que eu penso e faço não me encaixo perfeitamente no que eu considero "alienado"? Nossas decisões são tomadas por nós mesmos ou desde sempre estamos presos há algo que nos guia sem percebemos? Somos marionetes do sistema?


Admiro muito as pessoas capazes de analisar fatos - e deduzir outros - imparcialmente, sem utilizar de suas opiniões como base para a análise.


Sou uma pessoa aberta para o diferente. Não tenho opinião formada sem ter noção de todos os pontos de vista e o que pode ter em volta de uma ação. Gosto de experimentar o novo e aumentar, consequentemente, meu plano de contextualizações. Essa fome por conhecimento me move desde sempre. A curiosidade de tentar o inusitado. O prazer - seria esse um prazer psicológico? - de não seguir regras simplesmente por seguí-las e sim por achá-las corretas - e criticar as que achar erradas (Lembrando que, como já escrevi diversas vezes, certo e errado são extremamente subjetivos).


Ciente de que os seres-humanos não são previsíveis e calculáveis - apesar de algumas vezes serem, há tantas excessões que considero-os, digamos que, inusitados -, tento evoluir com minhas experiências e reformular o que anteriormente tinha como a verdade maior.


Paz através do respeito pela humanidade - atravessando até mesmo as próprias ambições -; bem utópico, certo? Não vejo paz sem respeito - a não ser que seja uma paz imposta...

Acho que já está bom para um primeiro post dessa nova saga. Nos vemos no próximo texto!


A vida não teria graça se tudo fosse fácil e perfeito, teria?